quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL!


Eu e meus amigos brasileiros em Beijing. "Ceia" de Natal chinesa

"If we are always arriving and departing, it is also true that we are eternally anchored. One's destination is never a place but rather a new way of looking at things."
Henry Miller

Feliz Natal, pessoal!

Não economizem abraços apertados com a família... quando mochilamos, esses abraços e beijos fazem muita falta!

Que 2010 seja um ano de paz, saúde e sucesso... e claro, muitas viagens!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Fuso e comida de rua

Sobre o fuso: eu achei que seria muito pior. Eu iniciei a viagem viajando da Europa para o Brasil onde passei duas semanas com a minha família... acordava muito cedo ( mais chato mesmo é o cansaço pós viagem em classe econômica). Depois disso voei direto para a Nova Zelândia onde o horário é inverso... no começo deu uma preguiça, mas eu estava tão pilhado para aproveitar, que confesso que não sofri muito com jetlag.

Dizem que o ideal é tentar se adaptar ao horário mesmo antes de viajar... tentar mudar horários das refeições (eu não fiz isso), mas acho que o principal mesmo é o fator empolgação! Sair para caminhar, ficar exposto a luz do dia e aproveitar! A gente até esquece do fuso...

Depois, trocar de um país para o outro (duas horas de diferença no máximo) era tranquilo... não acho que isso seja problema, o difícil é sempre reajustar os horários do despertador etc para acordar na hora certa e saber que horas são no Brasil.

para essas questões acho o http://www.timeanddate.com ele tem o horário certinho de todas as cidades, hora do nascer e por-do-sol, temperatura... etc muito bom!

Comida:

São poucos os hostels (hospedagem é um bom assunto para um tópico) que tem café da manhã... para falar a verdade, se você viajar muito pelo inteiror, será raro ficar em hostels... quando tinha café da manhã no hostel, eu me abastecia ao máaaaximo, sempre! Num dia típico, almoçava pouco, jantava muito melhor... nos países caros, geralmente era só um lanche e no final do dia passava no supermercado para comprar comida para a janta e café da manhã. Fiz macarrão de todos os jeitos que vocês podem imaginar... ovos, salsichas, batatas, carne moída... feijão em lata, essas coisas são sempre baratas, rápidas e fáceis de fazer. Saudável, não... eu sei, e fica ainda pior. Quando estava nos dias preguiçosos, comprava comida congelada mesmo... aquelas da marca da supermercado: lasanha, pizza etc. rs Para o café da manhã sempre uma baguete, presunto, queijo, alface e tomate.

Cozinhar é sempre um pouco complicado porque é difícil comprar os ingredientes em pequena quantidade (só para uma pessoa) e não ter a possibilidade de guardar os ingredientes por mais tempo (pq vc está mudando de geladeira a toda hora) é outro fator que dificulta a questão cozinhar. Eu geralmente cozinhava quando conhecia uma turma legal no hostel/hotel, fazíamos as compras juntos, rachávamos a compra e ainda fazíamos a festa juntos na cozinha... vale a pena, sempre aprende-se algo e aí sim dá para fazer algo mais elaborado. Ah... os temperos básicos são sempre encontrados no hostel, free: sal, açúcar, pimenta...

Agora tenho que confessar... cozinhei só nos países "caros". E mesmo nesses países tirava pelo menos dois dias para comer num restaurante e experimentar uma boa refeição típica... nos países pobres é muito mais fácil encontrar comida das barracas de rua (aperta o pause) Numa viagem dessas, cedo ou tarde você vai ter que tomar uma decisão, do gênero como "ser vegetariano ou não ser"... no caso de uma volta ao mundo, a dúvida será "comer nas barracas de rua ou não". A decisão não é fácil! Nós, brasileiros temos muita higiene na cozinha, e somos acostumados a um padrão relativamente alto de limpeza... quem depara-se pela primeira vez com uma barraca de rua como as de Jakarta, na Indonésia, perde a fome e tem o estômago embrulhado... o cheiro da comida é sedutor, mas aí você olha o vendedor sujo e suado, os utensílios veeeelhos... (ih, nem vou continuar a descrição) e tem vontade de desistir e procurar o primeiro Mc Donald's que está ali na zona turística.

Eu decidi pela opção de ser um cliente das barracas de rua! Claro que dava uma averiguada no padrão da barraca, se a comida era fresca, se a comida estava realmente bem cozida... o resto é arriscar! Não esqueça de vacinar-se contra a hepatite... água e utensílios contaminados podem te deixar com uma herança vitalícia nada agradável. A comida de rua é muuuito gostosa, muito típica (mais típica que a dos restaurantes caros, afinal a população local come ali) e o melhor: muito barata! Comer nessas barracas te dará a oportunidade de conversar com o vendedor, de aprender a cozinhar, de conhecer ingredientes novos, de conversar com as pessoas que estão ali ao redor... enfim, é excelente!!!

Não sinta-se constrangido pelos olhares de reprovação dos outros estrangeiros que passam por ali (eu me sentia orgulhoso)! As consequências: no começo seu corpo reclamará, serão inúmeras diarréias... tenha cuidado, eu tive uma bacteriana e tive que tratar com antibióticos. Peço desculpa pelo assunto, mas acredito ser útil... sangue nas fezes é muito, muito mal sinal. Aprenda a estar atento a isso e não deixe de consultar um médico se a coisa não melhorar em três dias (ou antes, se puder).

Comida no Sudeste Asiático, China, Índia, Nepal, alguns países do Oriente-Médio, Egito e regiões menos desenvolvidas da América Latina, pode ser muito, mas muuuito barata. Em Bali, almocei por R$ 1,00... muita, mas muuuita comida gostosa. Se os restaurantes (pega turista) das ruas da região turística apresentam menus com preços muito atrativos, isso quer dizer que a comida naquela cidade é "quase grátis". Fuja desses restaurantes turísticos! Menu em inglês é péssimo sinal!!! Na maioria das vezes a cozinha deles é tão ou mais suja que os lugares mais simples, e os produtos são bem menos frescos. Você pagará pela mesa arrumadinha, a vista para a rua principal cheia de turistas e pelo garçom que aprendeu o básico do inglês. Não é preciso andar muito... ande duas quadras para trás, e os preços e a quantidade de turistas cairão 70%!

Não deixe-se enganar pelos hostels que tem um restaurante... por mais baratos que pareçam ser, você está pagando pela comodidade (ok, naqueles dias de preguiça vale a pena). Cuidado com as paradas dos tours/ônibus, os preços são bem mais caros e obviamente pega-turista. Se vc apelar para os tours organizados, tenha cuidado com essas armadilhas... a agência têm convênio com os restaurantes e você será estorquido! O mesmo vale para as lojas de jóias/tapetes/tecelagens etc... converse com o guia sobre isso antes de partir. (já to passando para outro assunto, rs) mas em Bangkok o feitiço virou contra o feiticeiro... conversei com o dono de um tuktuk, eu disse que sabia q ele ganhava ticketes para a gasolina se me levasse a algumas lojas (mesmo que eu não comprasse nada, pois se eu comprasse ele ainda levaria 5% de comissão rs) e assim visitei alguns lugares mais longínquos da cidade. Combinei que entraria nas lojas por 10 minutinhos, ele ganhava o vale-gasolina e eu visitava a cidade FREE! O melhor exemplo de situação win-win! rs ::otemo:: Mas isso é assunto para outro post... rs

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Estilo para viajar

Acompanho as visitas do blog através do Google Analytics.
Foi engraçado ver que uma pessoa chegou aqui buscando no Google a seguinte frase: "porque é preciso ter estilo para viajar".

Gostei muito da busca dessa pessoa... e fiquei imaginando o que ela estava buscando. Em resumo: viajei na maionese, mas refleti sobre isso, e acho que esse internauta tem razão.
É preciso ter estilo para viajar, seja como mochileiro, seja como flashpacker (o chamado mochileiro de luxo), seja com a família ou a negócios.
É preciso saber tirar proveito das situações e ter estilo, criar o seu estilo de viagem!

Qual é o seu estilo???

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Trailer - Nova Zelândia



Aí vai o "trailer" do primeiro destino da viagem. Após perder um dia da minha vida ao cruzar a linha do dia no meio do Oceano Pacífico, cheguei ao país dos Kiwis.
Obrigado pelos e-mails e comentários!
Um abração,
Mike